domingo, 11 de dezembro de 2011

Top 10 - Filmes "menosprezados"

written by Larissa Rainey at 14:39
Provavelmente estou concorrendo a algum prêmio oculto de "Pior Blogueira De Todos Os Tempos" pela falta de atualização... Mas agora estou de férias, então creio que terei mais tempo para postar! De qualquer modo,  fiz um Top 10 de filmes "menosprezados", ou simplesmente filmes que merecem mais amor.


Chora não, Gretchen, vem comigo.


10 - Metropia


Metropia foi um filme que me surpreendeu bastante e tem uma história muito sólida. Ele se passa no futuro, quando há falta de petróleo e a Europa inteira é integrada por uma imensa rede subterrânea de metrôs. Roger é um cara comum até que ele passa a ouvir uma estranha voz sempre que ele entra nessa rede. Então, ele pede para Nina ajudá-lo - e quanto mais ele tenta se livrar dessa voz, mais ele entra numa trama de conspiração. É um filme denso, bem cinzento e algumas vezes o fato da cabeça dos personagens ser maior que o corpo me irritava um pouco, mas o maior ponto fraco de Metropia é o final. Quando você descobre mais sobre a conspiração... facepalm eterno. Mas assista, o filme é bom mesmo assim HAHAHAHA


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9 - Jackie Brown

Não, não é o melhor filme do Tarantino - e eu estou longe de ser uma expert no quesito 'filmografia do Tarantino'. Mas é um filme bom sim e por ser longo alguns podem achar cansativo. A Jackie Brown entra pra galeria de personagens femininas fodas criadas pelo Tarantino, sem mais nem menos. Ela é uma aeromoça que é pega servindo de 'leva-e-traz' de dinheiro no tráfico de drogas. Mas pra sorte dela, os policiais estão dispostos a se unir a ela para prender os traficantes. Ela pode ganhar muito dinheiro e ir presa, ou pode se livrar de ir para a cadeia e colocar sua vida em risco denunciando traficantes. Jackie Brown merece mais amor nesse mundo, porque ela é foda. E se eu ainda não te convenci a ver esse filme... tem o Samuel L. Jackson.


8 - Timer

Pra não falarem que eu não gosto de filmes românticos, aqui está. Imagine que você tem um dispositivo que diz quanto tempo falta para você encontrar o amor da sua vida - desde que ela tenha um Timer também, claro. Você pode encontrar essa pessoa em cinco segundos, ou em vinte e cinco anos. Timers são revolucionários, são o fim dos divórcios, o fim de relacionamentos ruins! Mas Oona, a protagonista, tem um pequeno problema. O Timer dela está em branco - o que significa que o amor de sua vida ainda precisa adquirir um. Ela chega aos seus trinta anos, e enquanto suas amigas esperam seus amores ou já os encontraram, Oona (um dos nomes mais irritantes que eu já vi e que me lembram esses seres aqui) fica sozinha. Cansada, ela acaba se apaixonando por Mikey - um adorável caixa de supermercado... cujo Timer aponta que em quatro meses, ele encontrará sua alma gêmea. Eu acho esse filme menosprezado por dois motivos: 1) a premissa é muito boa e pode criar debates interessantes e 2) ele é água com açúcar demais. O final deixa a desejar para um filme cujo início é tão criativo. Mas vale a pena assistir, de qualquer modo. E  honestamente, acho que eu enlouqueceria com a idéia de um Timer.


7 - Transamerica

"Ahhh mas Transamerica foi indicado ao Oscar!!111!!" Por mais que eu assista às premiações e torça para os meus atores favoritos, eu vejo e entendo o Oscar como uma premiação bem comercial... Um Oscar pode dar visibilidade a um filme, diretor ou ator mas isso não significa necessariamente que o filme é um sucesso ou é muito bom. Enfim, voltando ao assunto... Transamerica é um filme muito bom, um roteiro que é uma mistura entre o forte e o delicado como o próprio tema pede. Felicity Huffman interpreta Bree Obsourne, que acabou de receber uma das notícias mais esperadas de sua vida: ela fará uma cirurgia de mudança de sexo. O que mais me interessa em Transamerica é o fato de uma mulher interpretar um transsexual e não um homem. Mas uma semana antes da cirurgia, Bree recebe uma ligação de um jovem chamado Toby - um menino problemático que aguentou o suicídio da mãe e sobrevive sozinho no mundo, roubando e se prostituindo. Toby procura seu pai biológico, Stanley - nome de nascença de Bree. Ela, então, diz que é uma assistente social cristã e resolve ajudar Toby. Não tem como não se afeiçoar a cada personagem, a sua história e a sua personalidade. Bree é delicada, conservadora, e Toby é um pedacinho de papel amassado e rabiscado. Comparação horrível, mas eu sempre pensei no Toby assim hahahahaha...  Eu tenho todo um amor pela relação Bree - Toby, porque os dois são pessoas machucadas em vários sentidos diferentes, e eles acabam convivendo de uma maneira improvável... Tem  a Felicity Huffman, o Kevin Zegers - que além de ser agradável aos olhos, atua muito bem - e um roteiro muito bom. Assista. Agora.


6 - A Vida é Dura - a História de Dewey Cox

Primeiramente, eu devo dizer que esse filme me trollou de uma maneira quase épica. Eu só percebi que esse filme não era baseado em fatos reais quando eu fui vendo mil semelhanças entre ele e "Johnny e June" e fui até a sala pegar a Monet e ver a sinopse... Enfim! Obviamente, esse filme conta a história do rockstar Dewey Cox e é genial porque mistura vários traços das biografias de várias lendas da música, como Elvis Presley, Bob Dylan, George Harrison, John Lennon e Johnny Cash (duh). O John C. Reilly é muito bom e eu gosto da maneira com que eles misturaram vários astros pra criar um totalmente novo. E tem o Jack White de Elvis Presley e o roteiro é do Judd Apatow: o que mais você poderia querer num filme?

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5 - Vigaristas 

E novamente eu fui trollada pela vida para ver esse filme. Lá estava a Larissa de 17 anos, morrendo de vontade de ver Bastardos Inglórios. Mas o filme era pra 18, e a baby-face aqui não conseguiu entrar. Pode rir, eu deixo, hoje eu dou risada do incidente mas no dia eu fiquei muito puta HAHAHAHA. Aí, sem Tarantino pra ver, eu acabei assistindo "Vigaristas" e me apaixonei pelo filme. O filme conta a história de dois irmãos  que são vigaristas (orly) profissionais. Stephen é quem arquiteta os golpes, enquanto Bloom é o protagonista dos golpes. Quando eles se aproximam dos seus trinta anos - e eu me pergunto que fixação que roteiristas têm com gente chegando aos trinta - Bloom quer parar de dar golpes pois não sabe mais quem é. Mas Stephen convence Bloom a fazer um último golpe, na excêntrica herdeira Penelope Stamp. E  é óbvio que as coisas vão sair do controle... O filme conta com Mark Ruffalo, Adrian Brody e Rachel Weisz. É fofo, é engraçado, e se você não tem nada pra fazer nesse domingo, assista.

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4 -  Killing Bono

Nunca que eu perderia a chance de falar ao mundo sobre Killing Bono. Imagine que você tem um irmão e estuda com um cara chamado Paul David Hewson. Esse cara convida o seu irmão a fazer um teste pra nova banda dele. Você, que morre de vontade de ser um rockstar, também quer fazer parte da banda - mas quer ser vocalista. Aí, esse Paul fala que a banda já tem vocalista... ele. Seu orgulho ferido faz com que você diga ao Paul que o seu irmão não quer fazer parte da banda dele porque vai fazer parte de uma nova banda, com você de vocalista. Você e seu irmão vão pra Londres e fazem de tudo pra ficarem famosos, enquanto o tal Paul David se transforma em Bono Vox e a banda em questão é o U2. Baseada numa história real (o tal irmão orgulhoso é o crítico musical Neil McCormick), essa comédia é simplesmente ótima. E é óbvio que eu não vou esquecer do elenco: Ben Barnes, Robert Sheehan e Pete Postlethwaite em sua última atuação. Falta amor pra Killing Bono e falta ele estrear no Brasil.

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3 - Garotas Malvadas

Toda vez que eu falo desse filme pra alguém as pessoas resolvem se fazer de Google e perguntar se eu não quis dizer Meninas Malvadas. Não, não é Meninas Malvadas, é outro filme, tanto que o nome original do filme é Pretty Persuasion. Kimberly é uma patricinha manipuladora que leva seus joguinhos um pouco a sério demais. Insatisfeita com algumas decisões do seu professor de Teatro, Kimberly convence suas amigas Brittany e Randa a processá-lo por assédio sexual. Nisso, a jornalista Emily vê nesse caso como uma chance de catapultar sua carreira. Só que as coisas vão ocorrer do jeito que a Kimberly quiser - e digamos assim, ela é bem ambiciosa.

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2 - Procura-se Amy

Eu amo esse filme. Amo, amo, amo, amo. Holden e Banky são criadores de uma revista em quadrinhos de sucesso e têm uma vida sossegada até que Holden conhece Alyssa. Ele se apaixona perdidamente por Alyssa - cuja sexualidade o assusta. Quanto mais Holden conhece o passado de Alyssa, mais confuso e intimidado ele fica. A amizade entre ele e Banky fica cada vez mais frágil com o desenrolar da história. Os diálogos são ótimos e eu tenho vontade de socar muito o Ben Affleck numa das cenas finais.

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1 - Pode Bater que Ela é Francesa

E você, caro leitor, pode me julgar a vontade. Pode Bater que Ela é Francesa é um dos filmes mais menosprezados no quesito "filme adolescente". Starla é uma patricinha texana que tem várias ambições: uma delas é ser apresentadora de um telejornal nacional. Mas pra ajudar a ganhar um concurso regional, ela resolve hospedar uma intercambista francesa, a ingênua Genevieve. É óbvio que de ingênua a francesa não tem absolutamente nada, e  a coisa mais linda do mundo é ver a Genevieve detonando cada aspecto da vida da Starla e o desenrolar da história toda. Tem gritaria, tem tapa, tem usurpadora, e o abuso de estereótipos funciona muito bem. Só não digo que é melhor que Meninas Malvadas porque só Meninas Malvadas é melhor que Meninas Malvadas e ponto final.


Uma das melhores músicas de trilha sonora da história das trilhas sonoras. 

 Na sua opinião, quais outros filmes merecem mais amor ou são menosprezados? Comente ;)


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