Já perdi a conta de quantas vezes eu já adotei essa atitude, quantas vezes já postei esse tipo de coisa depois de estar na fossa. Eu me sinto como se eu fosse uma alcoólatra, sabe? Depois de beber a garrafa inteirinha de vodka, o alcóolatra promete a si mesmo: "é a última garrafa... o último gole...". Aí ele fica cinco minutos com a garganta seca e depois abre o armário enlouquecido a procura de outra garrafa. Eu sou exatamente assim, mas sem o álcool. A comparação é péssima, mas é verdade. Só que eu não sou viciada em álcool... e sim na minha própria tristeza.
Mais uma vez, eu vou me reerguer. Mas dessa vez, com mais calma. Cair eu sei que eu vou. Sozinha eu sei que não estou. Perfeita eu sei que eu não sou. Mas isso não me impede de voar com minhas asas recém-conquistadas...
(Originalmente escrito em 25 de novembro de 2009; ainda relevante.)
1 comentários.:
Tristeza vicia. É destrutivo, mas inevitável. Depois de um certo ponto, parece que vamos deixar de ser nós mesmos se essa sensação for embora.
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