sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Fast Movies #04 - Os primeiros filmes do ano!

written by Larissa Rainey at 16:54
Vamos falar sobre os primeiros filmes que eu vi no ano?  Vamos, estava com saudades de criticar filmes <3


Flor da Neve e o Leque Secreto


O filme mostra a história de duas amigas - Snow Flower e Lily - na China do século 19. Elas são mais do que amigas, são laotong - juntas pelo laço da amizade para sempre. Paralelamente, na Shanghai atual, Sophia e Nina são duas amigas laotong que tentam se manter unidas, até Nina entra em coma. É baseado no livro de mesmo nome, entretanto o livro  conta apenas a história de Snow Flower e Lily, que é definitivamente o núcleo mais interessante. A  amizade das duas em meio a uma época complicada e que muito restringia as mulheres me cativou bem mais do que as meninas atualmente, e a reconstrução feita ficou bastante boa. Fora isso, achei meio fraco. 



Detona-Ralph

O QUE É DETONA RALPH? Eu, que não sou fã de videogames, dei pequenos ataques de fangirl com todas as mil referências aos games que eu jogava quando eu era pequena. De um modo geral, a animação é extremamente bem feita - desde o toque vintage do Fix It Felix até a parte do Hero's Duty... amei, apenas. E eu estou me contendo pra não escrever uma carta de amor à Vanellope von Schweetz porque olha, eu amei essa personagem. Sério. Amo/sou Vanellope.
Gostei bastante, deu pra rir e chorar e achar lindo. E Marimoon, um apelo: pega firme na dublagem, porque eu adorei. You go, gurl.




Dolls

Um filme de delicadeza única, gira em torno de três histórias e todas elas possuem a morte como tema. A que mais me emocionou foi a primeira, do casal Matsumoto e Sawako. Namorados por muito tempo, Matsumoto terminou o noivado com Sawako para se casar com a filha do presidente da empresa em que trabalha. Foi a que eu mais gostei principalmente pelo desenrolar dos acontecimentos, do que das outras duas. Um detalhe que eu achei incrível foi o foco do diretor nas estações do ano. É um filme cheio de simbolismos e sutilezas - não recomendável para quem não tem muita paciência (e eu me encaixo nesse grupo, da primeira vez que tentei assistir desisti. Mas insisti e me surpreendi).




Submarine


O filme de estreia do Richard Ayoade (o Maurice Moss de The IT Crowd) é, no mínimo, incrível. Oliver Tate é um garoto de 15 anos, apaixonado pela misteriosa e impulsiva Jordana. Ele faz qualquer coisa para tê-la ao seu lado (até compactuar com o bullying feito em outra menina). Depois de Jordana tirar fotos deles se beijando para fazer ciúmes para o ex, eles começam a namorar. E em casa, Oliver suspeita que sua mãe esteja saindo novamente com um antigo namorado, o excêntrico Graham - e tenta fazer com que isso não aconteça e seus pais não se separem.
É um filme sobre adolescentes sem os exageros e o apelo cômico que normalmente esses filmes carregam - mas sem querer ser inteligente e cult demais. Tem sua carga de romantismo, na dose certa. Se tornou um dos meus favoritos. (Tentei falar do filme sem mencionar que parte da trilha sonora foi feita pelo Alex Turner porém eu amei demais as músicas pra deixar em branco. bjs)



As Vantagens de ser Invisível

Me falaram que esse filme era uma pancada emocional. Que dava vontade de morrer de chorar. Que era maravilhoso, perfeito. Fiquei com todas essas expectativas e quando terminei de assistir, imprimi meu certificado de Pessoa Sem Coração.
Primeiramente: eu descobri que não gosto do Logan Lerman. Não adianta se ele está de Percy, de D'Artagnan (ai mon coeur) ou de Charlie, existe uma aura sem sal ao redor dele que eu não consigo entender o appeal, ou porque ele ainda pega papeis importantes. Mas enfim, falando sobre o Charlie: não consegui me identificar com ele na maioria dos momentos (na hora da cena do "verdade-ou-desafio" minha honesta vontade era de dar um soco nele). Ele é o adolescente com problemas e traumatizado (a única parte que eu gostei foi a hora que a gente descobre o que aconteceu na infância e achei interessante a maneira que isso foi retratado), excluído socialmente... ok. Aí vem Sam e Patrick, alunos mais velhos, e acolhem Charlie.  Achei a atuação da Emma bem passável, não estava ruim mas não despertou em mim mais emoção. Mas o desenrolar da vida dela dá margem pra muita reflexão, o que fez com que ela ganhasse pontos. Pra ser bem sincera, o Patrick é o único que salvou o filme pra mim - e não, não digo isso porque amo o Ezra Miller. Ele conseguiu dar vida para um filme com dois personagens principais meio mortos. E ele tem seus problemas e os resolve sem parecer que morreu e esqueceu de deitar.
Não é um filme ruim, mas também não me cativou muito.

A Negociação

Primeiramente, queria deixar bem claro que eu amo o Richard Gere. Seu lindo. Tá, agora vamos pra crítica de verdade.
Esse filme é muito bom. Robert Miller é um multi-bilionário que acaba perdendo muito dinheiro numa mina de cobre na Rússia e para não ficar em maus lençóis, pede um empréstimo e forja números da contabilidade da empresa. Ele, então, pretende vender sua empresa para cobrir esses gastos e devolver o dinheiro do empréstimo. Entretanto, as coisas se complicam quando ele se envolve num acidente de carro com a amante, e ela morre. Para não ter seu nome e vida particular exposta, ele foge da cena do crime e pede para Jimmy, filho de seu ex-motorista, o levar até em casa. Mas logo o detetive Bryer começa a juntas as peças e tentar prendê-lo, começando por Jimmy.
É uma crítica fantástica à ambição, ao poder e tem partes interessantes sobre racismo e sobre explorar quem menos pode.


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