sábado, 27 de agosto de 2011

Revolução Transmidiática

written by Larissa Rainey at 19:15
                Atenção, estudantes, designers, teóricos, publicitários e comunicadores em geral: o momento de criar uma nova maneira de informar e entreter é agora! A edição paulista do Circuito 4x1 que ocorreu no dia 27 de agosto no Centro de Convenções do Centro Universitário Senac levantou questões importantíssimas sobre a época midiática em que vivemos.
                Uma das coisas mais peculiares  sobre o Circuito foi a conectividade. Pessoas com seus laptops, tablets, iPhones e smartphones podiam participar e interagir com os palestrantes. Utilizando a hashtag #circuito4x1 ou #circuito4x1SP no Twitter, palestrantes podiam trocar informações com aqueles que tinham dúvidas ou comentários sobre as palestras.
                Muitas questões foram levantadas e debatidas durante o Circuito, e cabe a nova geração de comunicadores prover as respostas para esses dilemas. Qual a melhor maneira de trabalhar os inúmeros pontos de atenção que o espectador possui? Como inserir as empresas nesse ramo que parece mais voltado para o entretenimento do que para o corporativismo – e como fazer com que essa inserção tenha o melhor proveito possível? É fácil utilizar as mídias, as redes sociais e os aplicativos -  o verdadeiro desafio é utilizá-las de maneira eficaz e que atinja o consumidor.
                A Transmídia possui suas complicações,  obviamente. Por ser um ramo muito novo e de certa forma confuso, nem todas as empresas estão dispostas a financiar experimentos e testes – mas isto está mudando aos poucos. Quem tem visão para antecipar tendências e observar o que está acontecendo neste momento já percebe que a Transmídia é o futuro da comunicação. Por que não?
                Os padrões estão mudando rapidamente, a mente do consumidor está cada vez mais convergente, a necessidade de criar novos conteúdos está aumentando, o interesse do público em estar on é visivelmente maior do que a 5 anos atrás. O público deixou de ser aquele que tudo observa e nada cria – ele quer vivenciar histórias, criar outras, relacionar-se com aqueles que tem interesses similares. Para quem está entrando na área da Comunicação agora - como eu - é a hora mais do que perfeita.

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