Um pouco de tudo, um pouco de nada.

Vou começar o post com um meme que a Celle me passou. Olá mundo, conheça a minha letra com sérios problemas de espaçamento. Eu deveria repassar pra alguém, mas vou quebrar a corrente.

A partir daqui, um desabafo sobre vida de universitário.

Todo mundo sabe o quanto eu procuro emprego, e como está difícil encontrar (e ficar nele, mil risos). De vez em quando, a vida faz questão de bater na gente até ficarmos roxos e sangrando, até conseguirmos nos reerguer. Acontece. Eu sei que a minha hora vai chegar, mas é difícil não ficar deprimida por causa disso.
Apesar de eu não me levar muito a sério, eu conheço meu potencial. Mas enfim, esse texto não é sobre mim.
O texto é sobre o mercado de trabalho. Principalmente pra quem ainda não se formou, como é o meu caso e o de milhões de outras pessoas. O mercado é exigente? Sim, para todas as áreas. O mundo é exigente. Mas nada deprime mais do que ver uma empresa pedindo um estagiário que saiba mexer em todos os programas do mundo, pra ser recompensado com um salário que mal paga a faculdade. Ou uma empresa que prefere contratar estagiário do que um profissional formado porque a "mão de obra é mais barata". Ou uma empresa que não tem paciência pra ensinar o estagiário. Etc, etc, etc.
Você se enfia num curso de inglês desde os nove anos de idade, começa a fuçar em tudo quanto é software porque não pode pagar faculdade MAIS um curso assim, procura curso gratuito do pacote Office, cria um blog pra mostrar seus interesses/que você gosta de escrever, cria portfólio, procura ficar o mais antenada possível sobre o mundo, tudo isso para conseguir um estágio razoavelmente bom - não apenas no sentido financeiro, mas no quesito "trabalho" mesmo.
Aí vem uma galera de uma agência grande e famosa e faz questão de desrespeitar todos os universitários que se matam para ter um lugarzinho ao sol.  Como se os trabalhos que você desenvolve, os livros que você lê, nada valesse a pena. O  que vale a pena é o charminho que você vai fazer na frente de vários jurados aleatórios. Como se eles tivessem esquecido que um dia foram estagiários e um dia também exigiram o mínimo de respeito.
Thanks, but no thanks.