Hoje é sexta feira 13, nada mais pertinente do que escrever sobre uma Devil Doll, certo?
Primeiramente, queria deixar claro que existem duas bandas chamadas Devil Doll. Uma é de rock experimental com várias influências diferentes. Mas a Devil Doll que eu estou falando é uma banda de Los Angeles liderada por Colleen Duffy (a bonitona da foto), e que mistura jazz dos anos 40, rockabilly, música latina e rockabilly.
Colleen nasceu em Cleveland e desde pequena se interessou por Elvis Presley e filmes em preto e branco. Ela participou de algumas bandas de ska e punk rock, mas começou a ganhar mais notoriedade quando fundou a Devil Doll e fez um programa de rádio chamado "Rockability" em 1990. O programa durou até 1995, e Colleen ficou conhecida como uma das primeiras DJs de rockabilly/psychobilly dos Estados Unidos. Desde então, ela e sua banda - que propõem trazer o sexo de volta para o rock'n'roll - fizeram inúmeras tours pelos Estados Unidos - desde lugares pequenos até lugares com grande visibilidade.
Seu primeiro cd, chamado Queen of Pain, foi lançado em 2002. A voz da Colleen é uma coisa, é profunda e sensual e dá pra percebem bem a influência da música latina, principalmente na música You are the best thing and the worst thing e Walk with me (a voz dela tá linda nesse último vídeo). Eu amo essa cd, adoro a temática das músicas, e principalmente eu amo a sensualidade espontânea que está presente em tudo. Até as músicas mais lentas são vibrantes e 'explodem'. Sempre que eu escuto o Queen of Pain eu tenho vontade de vestir um vestido colado e sair por aí, bem estilo femme fatale dos anos 40. Mas o máximo que eu faço é dançar de pijama pela casa, mas o sentimento permanece.
Lançado em 2007, The Return of Eve é bem menos latino e bem mais rock'n'roll. Existe uma evolução enorme na composição, nas letras, em tudo. Até a capa é mais bonita <3 hahahaha. Pra quem não curte muito as influências latinas na música da Devil Doll, o The Return of Eve é o álbum certo pra você. A voz da Colleen está ainda mais linda e sensual. Acho que se o objetivo da Devil Doll era colocar o sexo no rock'n'roll, conseguiu com o segundo álbum. Destaque absoluto para The One Who Got Away, Man In Black (que é sensacional e uma das minhas favoritas de todas as músicas da banda), The Curse (que é deliciosa), The Way You Do (que eu classifico como instant turn on) e Lord's Prayer (que tem um dos melhores primeiros versos da história dos primeiros versos).
Deu pra perceber o quanto eu curto Devil Doll, amo e recomendo, mas deixo aqui meu apelo: MAIS MÚSICA, POR FAVOR.
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