10 - Rock'n'roll Suicide
A Original O Cover
David Bowie dispensa apresentações - se você não sabe quem é David Bowie, nada posso fazer além de lamentar. Revue Noir é uma banda de dark cabaret, cujas influências vão desde o cabaret decadente e emotivo até as noites de tristeza de uma Europa pré-Segunda Guerra Mundial. Eles só tem um álbum, chamado Anthology Archive - que é de onde surgiu esse cover. Se a música original já é deprimente, o cover deixa isso ainda mais explícito. Não tem como não ouvir o cover sem se imaginar bebendo alguma coisa forte, em algum bar decadente, e alguma mulher de cabelos escuros e meia fina rasgada cantando. O ambiente intimista dá mais significado à letra. Também recomendo ouvir o cover ao vivo, fica mais decadente e triste ainda.
9 - Purple Haze
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Novamente, Jimi Hendrix dispensa apresentações. Purple Haze é uma das faixas do famosíssimo Are you Experienced, álbum lançado em 1967, bem psicodélico e característico do fim dos anos 60. Já o violinista Nigel Kennedy começou sua carreira na música clássica, mas logo adicionou outros elementos à sua obra. Seu álbum The Kennedy Experience bebeu completamente da fonte de Hendrix, e Purple Haze é simplesmente um cover maravilhoso. Amo o álbum inteiro, pra ser bem sincera.
8 - In the Hall of the Mountain King
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Edvard Grieg é um compositor e pianista norueguês; In the Hall of the Mountain King é uma de suas composições mais famosas. Apocalyptica é uma banda finlandesa com três violoncelistas e um baterista, e sua marca registrada é usar influências da música clássica e do metal para criar músicas absurdamente maravilhosas. Escute as duas versões e veja a diferença (não que a versão do Grieg não seja maravilhosa, e é. Só são diferentes, e dá pra perceber que os caras do Apocalyptica não perdem tempo e sabem o que estão fazendo). E é pra escutar a música, não ficar babando nos cabeludos descamisados do clipe... que nem eu estou fazendo agora... er... enfim, né, próximo item!
7 - Beautiful
A Original O Cover
Sendo bem sincera, eu não gosto da música original. A letra é boa e tal, mas eu não suporto a voz da Christina nessa música, não sei por que. Aí ontem a Aline me mandou um link de um cover que o Elvis Costello fez para essa música (segundo post seguido falando sobre o Costello, beleza) e eu me apaixonei. Tudo o que eu não gostava na original, taí no cover. Escute e chore.
6 - Is it my Body?
A Original O Cover
É,
não deu pra não colocar Emilie nessa lista. Esse é o famoso caso de
"não sei qual versão é melhor". Eu conheci a versão da Emilie primeiro, e
quando escutei a versão do Cooper fiquei sem saber pra onde ir. As duas
versões tem suas diferenças - a da Emilie tem teclado, tem uma batida
mais "eletrônica" (não sei descrever música e ainda tento), enquanto a
do Alice é puramente rock'n'roll. As duas são levemente creepy, cada uma
tem seu mérito, e amo as duas. E hey, Emilie? O Alice Cooper pediu a
cadeira dele de volta, vê se devolve.
5 - Ballad of a Teenage Queen
A Original O Cover
4 - Poker Face
A Original O Cover
Lembram
quando Poker Face começou a fazer o sucesso e surgiram mil bandas
fazendo cover? Pois é. Eu amo a música original, adoro a Lady Gaga e não
nego, e o meu cover favorito foi o da Leftover Cuties, uma banda
fofíssima que se inspira no jazz e no pop. Faz com que tenhamos um olhar
diferente sobre essa música - que muita gente torce o nariz por ser da
Lady Gaga.
3 - I Wanna be your Dog
A Original O Cover
Lançada
em 1969, a música I Wanna be your Dog foi uma das músicas que lançou
Iggy Pop para o sucesso. Com guitarras distorcidas, um som sujo, letra
provocante, se tornou um clássico do punk. Daí vem uma francesinha fofa
chamada Emilie Simon, anos depois, e muda a música inteira. Sério, é uma
diferença tão ENORME que eu nem vou me dar ao trabalho de explicá-la. Escute.
2 - Hurt
A Original O Cover O Outro Cover
Nine Inch Nails Johnny Cash Unwoman
A
mesma música, três versões completamente diferentes, três versões
maravilhosas. Tudo começou com a primeira, lançada pelo Nine Inch Nails,
em 1994. A frustração e a tristeza são perceptíveis - é um homem
magoado com a própria vida. Daí vem Johnny Cash, em 2002, e faz um cover
dessa música. Com imagens da vida de Cash, vemos um homem que olha
todos os aspectos da sua vida, um homem ferido pelo tempo e já um pouco
mais sábio do que era antes. A versão de Cash foi um de seus últimos hits, e o vídeo ganhou vários prêmios. Mas como nada termina por aí, em 2011 vem a Unwoman e faz uma versão igualmente bela e tocante, com um clipe lindíssimo.
Se você ouviu essas três versões sem chorar, você é um desalmado. E pra
eu, na minha condição de ruiva sem alma, chamar alguém de desalmado,
isso quer dizer muita coisa.
1 - Crazy in Love
A Original O Cover O Outro Cover
Novamente: a mesma música, três versões
diferentes. Crazy in Love foi a primeira música de sucesso da carreira
solo de Beyoncè. Toda pop, toda R&B, toda "estou dançado com o Jay-Z
usando um maiô". Então vem as Puppini Sisters, no auge da sua glória
vintage, e fazem uma versão gostosíssima. Larga o maiô e vem dançar
vestida de pin up, é mais adequado. Depois de dançar muito, escute a
versão de Antony and the Johnsons (sugerida pelo Raine) e pegue seu lencinho, porque vai dar vontade de chorar.
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