Queria dizer que é a segunda vez que estou escrevendo esse post, então não reparem se ele ficar mais rápido do que deveria. Enfim! Como vocês podem perceber, eu aproveito essa vida de desempregada assistindo vários filmes, mas nem todos acabam rendendo um post - ou porque eu não gostei, ou porque simplesmente deu vontade de postar sobre outros assuntos, já que o foco aqui não é tanto cinema. Então, resolvi criar essa coluna pra fazer um apanhado de filmes interessantes (ou não) que eu assisti ultimamente.
Planeta Terror
Ele faz parte da "série" Grindhouse, elaborada por Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. O segmento dirigido por Rodriguez é Planeta Terror, um filme onde um grupo (incluindo Cherry Darling, uma go-go dancer cheia de "talentos inúteis") tenta sobreviver a um ataque de criaturas bem similares a zumbis. Eu particularmente amei - apesar de ter feito cara feia pras cenas mais nojentinhas, porque eu ainda sou uma menininha. Não tem como não amar o casal Cherry Darling e El Wray. O filme tem um ritmo ótimo, não é cansativo e tem uma participação maravilhosa do Tarantino. Ainda preciso assistir À prova de Morte e Planeta Terror seguidos.
Perguntas Mais Frequentes sobre Viagem no Tempo
Dois nerds (opa, desculpa, 'imagineers') e um cara que detesta ficção científica vão para um pub, após um deles perder o emprego. Mas eles se vêem com um problema pela frente - existe uma brecha entre o tempo e espaço, e eles descobrem que foram assassinados no futuro. Entre viagens ao passado e ao futuro, eles tentam - desastradamente - evitar contato com suas versões passadas ou futuras. Tudo isso com a ajuda de uma viajante no tempo, Cassie - interpretada pela Anna Faris. Eu adorei, tem sequências engraçadíssimas (tipo eles cantando Total Eclipse of the Heart no banheiro masculino para irem ao futuro) e eu consolido minha posição de "pessoa-que-não-bate-com-o-santo-da-Anna-Faris".
Antes de qualquer coisa, eu quero que alguém me explique porque esse filme ganhou 7 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Atriz para a Gwyneth Paltrow. A história de Shakespeare apaixonado por uma moça nobre que sonha em ser atriz é boa, é água-com-açúcar com o plus elisabetano. Mas eu realmente não achei que fez jus à tantas indicações. Gwyneth parecia que estava sendo ela mesma, e achei a atuação do Joseph Fiennes como Shakespeare bem mais admirável. Destaque para Geoffrey Rush (que está sempre impecável e impecável estará para todo o sempre), Judi Dench (D-I-V-A como Rainha Elizabeth. Diva. Essa sim honrou o Oscar que ganhou nesse filme) e a minúscula participação de Rupert Everett como Christopher Marlowe, o "concorrente" de Shakespeare.
Tudo pelo Poder
Eu só assisti Tudo pelo Poder porque o Gabriel postou uma crítica sobre ele e me deu vontade. E também porque tá super cotado nas premiações da vida e etc. E vou ser sincera: eu ronquei. Mas espere lá: o filme não é ruim e merece a crítica positiva que está recebendo. George Clooney é um excelente ator e diretor, o roteiro é extremamente pertinente ao que pretende mostrar - a história de um assessor de imprensa novato (Stephen Myers, interpretado por Ryan Gosling) que cada vez mais começa a entender o lado sujo da política, as negociações. A perda do idealismo de Stephen, a perda da fé de Stephen em seu candidato são muito bem representadas. Eu só ronquei porque querendo ou não, não foi um filme que me cativou - mas aí é uma impressão extremamente pessoal. Fiquei bem neutra assistindo, não me despertou nada mais profundo. Mas amei ver a carinha linda da Evan Rachel Wood, e o duo Paul Giamatti e Phillip Seymour-Hoffman. Resumo: é muito bom, mas não faz meu tipo.
Da série "Por que eu resolvi ver esse filme mesmo?". Baghead é um filme sobre um grupo de jovens cineastas (chatos, irritantes e babacas) que criam um roteiro de um filme cujo vilão usa um saco de pão na cabeça. Mas eles começam a ser perseguidos por alguém que realmente usa o tal do saco de pão na cabeça, e começam a ficar com medo, e ficam berrando, e enchendo o saco. Vi algumas críticas falando que esse filme era muito bom, uma pérola escondida... Eu achei: um saco. tudum-tssss. Não recomendo.
Desejo e Reparação
E esse título austenizado, hein produção? Não, Desejo e Reparação não é baseado em um romance da Jane Austen - e sim em um de Ian McEwan. Não li o livro ainda, mas quero ler. Enfim! Desejo e Reparação conta a história de Briony Tallis, uma garota de 13 anos que pretende ser escritora. Ela tem uma imaginação extremamente fértil e um senso de moral bem forte... tão forte... mas tão forte... REALMENTE forte... que ela acaba interpretando o romance entre Cecilia, sua irmã, e Robbie da maneira errada - e acusa Robbie de um crime que ele não cometeu. Para não ficar preso, Robbie vai à guerra - e então acompanhamos o triste desenvolvimento de um casal separado por um erro, mesmo que tenha sido cometido com boas intenções. Esse filme é o típico exemplo de como é possível fazer uma história de amor tocante e emocionante sem subestimar a inteligência emocional de quem o vê. Keira está linda como a amargurada Cecilia e James McAvoy está maravilhoso e revoltado. A Aline fez um post comparando livro e filme, e é bem pertinente.
E essa foi a primeira edição do Fast Movies, e não sei quando vai ser a segunda. Vai levar um tempinho, hehe. E também faça o favor de seguir o blog no Twitter e no Facebook se você ainda não o faz ;)
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