Atriz da Semana: Uma Thurman

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 Uma Karuna Thurman nasceu dia 29 de abril de 1970, em Boston, nos Estados Unidos. Ela começou sua carreira de modelo com 15 anos, chegando até a ser capa da Vogue britânica. Seu primeiro filme notável foi Ligações Perigosas, com Michele Pfeiffer, John Malkovich e Glenn Close. Mas foi em 1994, com Pulp Fiction, que Uma se destacou. Interpretando a envolvente Mia Wallace, a carreira de Uma começou a decolar. 

Em Pulp Fiction, ela está simplesmente maravilhosa. Mia é uma personagem, no mínimo, curiosa. Casada com o poderoso Marcellus, ela é inquieta e ao mesmo tempo, misteriosa. Consegue deixar Vincent Vega (John Travolta) numa situação complicada e de certa maneira, constrangedora. A cena em que ela dança com Vincent e depois, em casa, ouve a música "Girl, you'll be a woman soon" se tornaram cenas clássicas da cultura pop. 

Mais tarde, Uma também interpretou Hera Venenosa em Batman & Robin. O filme em si é bem ruim, mas ela é uma poucas coisas que o salvam.

 Depois de alguns filmes muito ruins (tipo Os Vingadores) e um papel consideravelmente bom em Gattaca, Uma deu uma pausa na carreira cinematográfica para cuidar de sua filha recém nascida. Essa pausa durou cinco anos, e ela só voltou a atuar em 2003, no filme O Pagamento. Mas foi nas mãos de Quentin Tarantino - novamente - que Uma atingiu o ápice de sua carreira, com os dois volumes de Kill Bill.

 Kill Bill conta a história de  Beatrix Kiddo, uma ex-assassina profissional que, ao desistir da profissão após engravidar de Bill. Ela vai para uma cidade pequena e se casa. No ensaio da cerimôni,a Bill aparece com seu grupo de assassinos e matam todos - e Bill atira em Beatrix. Quatro anos depois, Beatrix acorda de seu coma e sai numa incrível jornada para se vingar de todos aqueles que destruíram sua possibilidade de ter um futuro melhor. No primeiro volume, Beatrix - até então conhecida como "A Noiva"  procura Vernita Green e O-Ren Ishii. No segundo volume, vemos o desfecho da história: com a vingança sanguinária contra Elle Driver, Budd e Bill - claro. Kill Bill é um filme amado e odiado por ter certos aspectos trash - principalmente nas mortes e na quantidade de sangue. Entretanto, esta é a marca registrada de Tarantino: uma homenagem constante aos filmes antigos, principalmente os japoneses (no caso de Kill Bill, claro). Mas nem só de cenas de ação se faz Kill Bill - também é interessante o relacionamento conturbado entre Bill e Beatrix. Ele a amava, com certeza - tanto que não sabia deixá-la ser feliz com outra pessoa. O trabalho de Uma nos dois volumes de Kill Bill é excepcional, e foi o filme que mais exigiu dela.

Ela treinou durante três meses a lutar com espadas, aprendeu artes marciais e japonês. Kill Bill demorou a ser feito porque Tarantino escreveu o papel exclusivamente para Uma, e a pausa dela para cuidar de sua filha atrasou a produção - e Tarantino se recusava a colocar outra atriz para interpretar a noiva vingativa.



Depois do sucesso de Kill Bill, Uma fez alguns filmes desimportantes, como Be Cool - O Outro Nome do Jogo, Minha Super Ex-Namorada e Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Talvez o melhor filme de Uma pós-Kill Bill tenha sido o musical Os Produtores (que já foi mencionado nesse post). Entretanto, Daryl Hannah (que fez a Elle Driver) afirmou que em 2014 estreará o terceiro volume de Kill Bill - que contará com lutas entre a filha de Beatrix e a filha de Vernita. É esperar pra ver. Só espero que a Uma procure mais trabalhos fortes e de impacto, e pare de ficar fazendo filmes do tipo Meu Marido por Acaso.