quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Jane Eyre

written by Larissa Rainey at 21:15
Hoje a coisa está fina, inglesa e dramática.

Michael Fassbender e Mia Wasikowkswoswkkswkksdjdskjdskj


Pra início de conversa, eu ainda não li Jane Eyre, o romance de Charlotte Brontë que deu origem ao filme. Portanto, não esperem uma análise profunda e com diferenças entre o filme e o livro, pois não tenho como argumentar. 
A história de Jane Eyre é um quase clichê. Quase. Jane Eyre (interpretada pela Mia Wasikowska) é uma órfã que recebeu amor nenhum durante a sua infância. Ela então vai para uma escola de garotas, onde as meninas são frequentemente vítimas de violência física, fora a péssima alimentação, roupas de qualidade ruim, etc. Mas lá ela recebe toda a educação que uma mocinha deveria ter, e após ficar bons anos lá como aluna e professora, Jane resolve abrir as asinhas e voar. 
Ela consegue emprego como governanta da casa de Edward Rochester (Michael ai se eu te pego Fassbender), um homem rico, estranho e que tem a pequena Adèle para cuidar. Jane logo se adapta à casa - apesar de algumas coisas estranhas que acontecem lá de vez em quando. Enquanto Jane e Edward ficam cada vez mais próximos, ela fica cada vez mais perto de descobrir um grande segredo de seu Mr. Rochester... Aí é que a coisa fica séria.
Por que Jane Eyre é um quase clichê? Porque tem todos os elementos pra ser clichê: a heroína pobre que não recebe amor  e tem uma vida difícil que se apaixona por um cara complicado e com bagagem sentimental... Mas aí é a parte que ficou faltando no filme: a Jane não é uma heroína comum, ela evolui horrores durante o filme. Ela tem suas próprias idéias e um senso de moral muito forte, ela não espera pra ser socorrida. Com a solidão e o isolamento ela aprendeu um pouco a ser autossuficiente, e isso é um aspecto que eu me identifico muito. E por o filme ser uma linguagem diferente, eu entendo essas características da Jane terem ficado vagas - aposto que no livro isso é explorado um milhão de vezes a mais.
Gostei bastante dos atores - mas não fui muito com a cara da Mia. Talvez seja trauma por Alice, ou talvez ela seja meio ruinzinha mesmo. Entretanto, achei a atuação dela suave e pertinente, então não foi tão ruim assim.
Os dialógos são bem profundos, e a atuação deixou isso bem evidente. Não ficou aquela coisa vazia, um monte de gente apenas falando coisas que deveriam ser bonitas. Não ficou chato nem irritante, por ser um filme um pouco mais parado.

Adorei, não vejo a hora de ler o livro.

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